segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Eu estou com um rombo.
Aqueles buracos enormes que insistem em não fechar, independente do tempo.
O machado atingiu bem aqui no peito.
E eu estou parada esperando. Não me movimento muito, vá que perca todo o meu sangue e morra. 
Fico parada esperando o tempo. É uma dor que não passa. Uma tristeza sem fim. Sou só. Só buraco.
O buraco me engoliu por inteira e estou sem ar, sem visão e sem raciocínio. Sou dor, dor e dor.
Perdi tudo. Meus batimentos estão se indo. E eu? 
Eu espero o tempo. Um milagre. Pode ser um médico ou um mágico.
Espero deus, não tenho cura.

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