terça-feira, 1 de julho de 2014

Saudade

A poesia morreu
declinou em minha memória

A poesia não vem
bateu a porta na minha cara

Ah, poesia desgraçada!
nem quando mais preciso te disfarças

Se eu pudesse eu te escreveria
Te mastigaria e te engoliria
E então te sentiria
te deglutiria e te expulsaria.

A poesia foi embora
não deixou nem endereço de chegada

Ah, poesia desgraçada!







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