Minhas lágrimas escorrem porque é o fim de uma parte da vida. Existe uma mistura de tristeza com hormônios que gera está combinação bombástica. Se já não bastasse o habitual... começa uma pequenina catástrofe.
Me desterritorializo e terei que achar outra terra, criar outro canto, arrumar as coisas pra ver se ficam um pouco do meu jeito.
Existe uma angústia nisso tudo, o novo é o novo e junto dele vem seus desafios. Mas como sempre caminho, a passos largos, mais um passo está acontecendo e mais uma vez não voltarei atrás. Porque meu rumo é em frente, aqui não falo de geografia e sim de vida. Porque geograficamente seguirei voltando, voltando pra seguir em frente.
É um grande clichê meu escrever sobre ciclos que se fecham, e caminhos que se abrem, mas talvez esse seja meu dilema eterno, ou seja, essa minha mania de nunca parar. Nunca me satisfazer, sempre seguir crescendo e assim abrindo novos mundos.
Que surja então um mundo novo, cheia das minhas coisas velhas, afinal eu gosto muito delas.
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